Era verde. De aspeto simples, despretensioso. A capa só revelava uma mensagem que poderia passar despercebida.
Ela veio para ficar,
Encimada pelo nome do autor. Era daqueles que prometia dar luta, já que tinha uma dimensão considerável. Ela ficou logo interessada. Aproximou-se do livro, abrindo subtilmente caminho por entre a multidão que afanosamente serpenteava naquele espaço, sóbrio e decano, em busca de bebida para a sede de conhecimento. Quando finalmente conseguiu pegar nele, gostou da encadernação sedutora. Muito suave. Ao toque, parecia despertar a libido. Olhou para todos os lados, receosa de que a estivessem a observar. Mas permanecia anónima, como era a sua intenção.
Abriu a capa, depois a página de apresentação.
Rodrigo james
Era o nome do autor. Desconhecia-o, assim sem mais informação. E depois de uma, duas, páginas em branco, uma dedicatória.
Para ti, a que me ensinou que o mundo se explica a si mesmo, com vontade de nos confundir.
E pronto, estava escolhido. Era aquele que ia consigo para casa. Queria ter uma noite em branco a desvendar aquele mistério de capa verde que agora segurava entre mãos
Me gusto el relato cuando encuentras alguien afín es un tesoro. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarAwesome how you give a book so much character 💙💙💙💙💙
ResponderEliminarI try🙂
EliminarQual o mistério da capa verde? A capa se explica a si mesma com a intenção de confundir?
ResponderEliminarFica ao critério do leitor.
EliminarFoi so um devaneio de quem não sabe muoto bem o que quer da escrita 🙂
Ja agora, bem vindo ao blogue
EliminarSim, a escrita sempre nos coloca obstáculos às vezes intransponíveis.
ResponderEliminarSem dúvida
EliminarObrigado de novo