2024/07/08

Lisboa e uma dor de cabeça

foi este o meu lugar,
o gajo estava farto de
Bukowskis,
ainda tolerava ruis Belos
escritos como ele quisesse,
mas eu queria estar aqui,....

o céu abria-se,
e o sol trazia coisas esquisitas,
quase sedições,
à Lisboa de onde eu estava,....

uma dor de cabeça,
um entorpecimento
das mãos,
e o meu lugar era de facto aqui,....

antes que chovesse,
ainda assim,
procurei abrigo junto ao
Cais das Colunas

                                                                          Tirado daqui

10 comentários:

  1. Creo que el mundo se ha vuelto un dolor de cabeza. Te mando un beso.

    ResponderEliminar
  2. Estarmos convictos que o nosso lugar é onde de facto estamos também serve para evitarmos dores de cabeça.
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Um abraço e boa semana.

    ResponderEliminar
  3. I think many of us are in this line for being established or for many reasons....and you play it out so well. Love this poem!

    ResponderEliminar
  4. You know how to get to the bones of it. It's hard to be patience ..and I'm never good at it. Yet there is an art to it, certainly.

    ResponderEliminar
  5. De uma profundidade tamanha. Obrigado pelo compartilhamento dessa bela poesia.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    ResponderEliminar

Acha disto que....