foi ali falar
com as montanhas,
roupas periféricas,
coração andrajoso,
sobrepunham-se no áspero,
ao límpido no balbuciar,
de amor,
que parecia ripostar contra
o vento,
que lançava amarras
naquele sítio inóspito,...
não tinha nome,
perdera-o quando o
último fruto lhe tinha saltado do ventre,
estilhaçando os grilhões a este mundo,...
e por isso andou,
ensanguentou os pés outrora
alvos,
e chegou ali,
não mais se pode dizer,
só ouvir,
a Terra a fecundar o
que ali restava de saciedade
quarta-feira, dezembro 08, 2021
Falar com as montanhas
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Sobrou o suficiente para bebermos até que de dia, Se perceba que a noite não fica, no vazio dos olhos como uma lágrima,... Traz-me de volta...
Falar com as montanhas e com tudo o que vai estando à nossa volta por vezes torna-se uma das opções mais sábias que tomamos.
ResponderEliminarParabéns pelo poema!
Forte abraço!
Cantinho dos Poemas de Criança.
Obrigado Olavo.
EliminarAgradecido pela primeira participação, e leitura.
Abraço:-)
Muito bom de ler.
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Agradeço isa
Eliminar🙂
Poema lírico que muito gostei de ler.
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Obrigado ricardo
EliminarForte abraço
Quando a Montanha não vai a Maomé, vai Maomé ensanguentar os pés na dura caminhada até à Montanha.
ResponderEliminarGostei da ideia de ouvir o fecundar da Terra.
Boa noite, Miguel! :)
Obrigado
Eliminar🙂
Porventura, eu adorei esse título e vim dar uma espiadinha.
ResponderEliminarGostei muito de tudo que olhei.
Se deixa, vou voltar rs
Claro que deixo, lis
Eliminar😀
Sempre que quiser.
É uma honra
As montanhas têm muito para nos ensinar...
ResponderEliminar