2020/01/31

Como, às vezes, do nada se faz mais nada


-É um desengano, como qualquer outro. Não sei se lhe darei importância.
Caminhávamos, lado a lado, à espera do primeiro sorriso, Da primeira cedência. Sabia-a ali, inocente. Citando autores, Recordando equívocos, frases que ficaram por dizer. A citar quem nunca leu, para assim tentar resplandecer, quando já nem sol havia.
Tudo terminou um pouco mais à frente, com as mãos a servirem de eletrólise a uma combustão que nem nome tinha.

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