imagina que da vida saía um polícia,
e te mandava parar,
adormecendo-te ao som do hino nacional
do país dos pobres,....
a mais um pouco de solidão,
sobrava o medo de falhar,
a coação por mais uma hesitação,
um desmando,.....
talvez te salvasses a escrever,
recordando-lhe que as pessoas são forradas
a latão,
e reluzem aos sóis desmaiados
de mais um fim de tarde,...
mas o homem não cede,
pede-te sempre mais compromisso,
coage-te,
tu coages-te,
e ao pronto resguardo da noite,
percebes que ele e tu nem existem,...
e voltas a casa,
para dormir na tua cama invisível