já não há peste,
nem cidades que morrem metamorfoseadas
em nuvens negras,
já não há sol com sabor de vento,
nem brisas fétidas de lá longe,....
não sobram restos de tecido
de velhos anódinos,
a fazer de toalhas em mesas
sem pão,...
sobrarão luzes reunidas em bola,
no leito sujo das crianças pobres,
a fazerem de esperança,
enquanto lá fora toda a merda se revolta
em surdina,
fazendo de mim,
de ti,
sem que hajam nós prontos
a contestar,....
já não há nada,
só vultos de fantasmas
sem nome a falar
nem cidades que morrem metamorfoseadas
em nuvens negras,
já não há sol com sabor de vento,
nem brisas fétidas de lá longe,....
não sobram restos de tecido
de velhos anódinos,
a fazer de toalhas em mesas
sem pão,...
sobrarão luzes reunidas em bola,
no leito sujo das crianças pobres,
a fazerem de esperança,
enquanto lá fora toda a merda se revolta
em surdina,
fazendo de mim,
de ti,
sem que hajam nós prontos
a contestar,....
já não há nada,
só vultos de fantasmas
sem nome a falar
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