2019/07/14

Se calhar,....talvez não

a pergunta será sempre,
não nos apetece o silêncio,
antes repetir vezes sem fim
a mesma premissa,
de que não somos o que procuramos,
nem fazemos a mesma sombra
da dúvida irrepetida,....

à luz do que nunca dissemos,
escrevendo pelas linhas imaginárias
de uma margem desviada de rio,
ao fim e ao cabo fazemos infância,
repetimos velhice,
e aqui estamos pela música,
pelas curvas do coração a voar pela boca,...

sem nunca mais voltar


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