quando observávamos a altura das palavras,
perdiam-se as bitolas do onanismo,
da desnecessária adoração
pelo que nunca esteve lá,
antes até da desmesura
universal de uma desculpa,
da profundidade religiosa
com que os silêncios desmaiam na palavra,..
antes de tudo isto eu
achava-me cego por não
saber o que estava de dentro do que lias,
de te ver com um Balzac no colo,
e depois a acariciar Hesse,
e mais tarde ainda,
quando te desenhei o correr
dos anos no tempo tranquilo
que te percorria o rosto,
abraçar o sonoro silêncio
de um Saramago,
que te acalmava e
me adormecia,...
ao lado agora da ignorância
sem cor com que não nos entendemos,
está um mundo em deslize,
e as vezes com que não
percebemos a precisa colaboração
de um beijo
perdiam-se as bitolas do onanismo,
da desnecessária adoração
pelo que nunca esteve lá,
antes até da desmesura
universal de uma desculpa,
da profundidade religiosa
com que os silêncios desmaiam na palavra,..
antes de tudo isto eu
achava-me cego por não
saber o que estava de dentro do que lias,
de te ver com um Balzac no colo,
e depois a acariciar Hesse,
e mais tarde ainda,
quando te desenhei o correr
dos anos no tempo tranquilo
que te percorria o rosto,
abraçar o sonoro silêncio
de um Saramago,
que te acalmava e
me adormecia,...
ao lado agora da ignorância
sem cor com que não nos entendemos,
está um mundo em deslize,
e as vezes com que não
percebemos a precisa colaboração
de um beijo
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