2019/07/11

Parafernália

 Menina não sabia o que vestir. Nem o que dizer, nem o que cantar. Esquecera-se de contar. Vivia para a frase feita. Os dois milhões de sonhos desfeitos, resumidos no acordar de todos os dias. Menina dizia-se a si mesma várias vezes, para não se esquecer de como devia ser à noite. De dia. Sempre nova. Velha por vezes. Mas sem saber, como saber.

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