todas as manhãs nos jornais não
se percebiam as notícias,
dizia-se que o mundo ia acabar se
o pintassem de azul,
e que haveria pessoas aos gritos,
urrando,
com a bestialidade própria dos indecisos,...
o sol nascia e morria,
e nada mais que o banal perpetuava a
ideia,
de que o mundo nunca acabaria pintado de azul,
talvez sem cor,
e de pólos menos achatados,
sem que hajam mais recordações
físicas das mortes de crianças,...
e no fim deixaria de haver o verbo,
o universo reassumia a posição fetal,
até restar só um átomo
de inconformismo,
sem cor
se percebiam as notícias,
dizia-se que o mundo ia acabar se
o pintassem de azul,
e que haveria pessoas aos gritos,
urrando,
com a bestialidade própria dos indecisos,...
o sol nascia e morria,
e nada mais que o banal perpetuava a
ideia,
de que o mundo nunca acabaria pintado de azul,
talvez sem cor,
e de pólos menos achatados,
sem que hajam mais recordações
físicas das mortes de crianças,...
e no fim deixaria de haver o verbo,
o universo reassumia a posição fetal,
até restar só um átomo
de inconformismo,
sem cor
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