2019/01/25

Falhaste-me

batias no peito, vezes e vezes sem conta,
As pessoas pensavam que serias 
uma profeta, capaz de pintar as ruas 
com o sangue dos indesejáveis, e 
assim transformar o mundo a 
tempo de o tempo voltar a ter 
solidão, de novo,...

acreditei no teu corpo a 
sair de ti assim, recusando-se 
a voltar até que o mar recuasse, e 
fizesse das bocas das pessoas 
repositórios da mais 
imperfeita das verdades,...

mas falhaste-me, a fruição 
dos verões sem fim provou-o, 
quando do teu sorriso só 
brotavam invernos intraduzíveis 
em poesia,...

desisti de criar quando me 
apercebi na transparência 
incauta dos ignorantes 


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