agora quando deixaste a razão,
e os dias sorvem as 
impacientes 
frases sem sentido,
restou prazer 
naqueles instantes 
desperdiçados da madrugada,...
já não sou a 
mesma pessoa 
que te ensinou 
a procurar um ninho,
uma resolução 
imperfeita 
numa quadra 
mal desenhada,
num verso de 
verão 
infetado com 
os possíveis 
invernos 
que conhecerás ainda,
até à morte,...
não procures agora definir-me, 
nunca mais serei 
alguém mascarado 
de ninguens sem sentido,
vive apenas,
sem teceres 
sinapses de razão 
 
 
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