2018/10/31

O velho dilema do espaço e tempo

ainda assim escreve-se,
o velho que se fartou de viver,
e cheira fetidamente dos sovacos,
que já foram de uma pele de seda,
a parte escura de uma
mulher que nunca o chegou a ser,
o menino que morreu ao
primeiro toque de sua mãe,
e os adeuses,
as fartas porções de deixar tudo
ali,
sem retorno,...

escreve-se sempre,
porque parar de imaginar a
luz em que a
parte insubstituível da vida,
pode ser definida,
pararia o tempo,
e tornaria o espaço
sem resgate


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