2009/10/20

Sala de pânico no final do Inverno


Passos. Sonorizavam-se assim as boas novas do passado que não ficou no féretro das outras coisas. Era pelo ardor das pessoas boas que, naquele cubículo, se imaginava que viriam os dias com descrições melhores da impaciência de todos os que choram. Havia quem lia. Não se notavam os que descobriam música nos contornos das árvores que, semestralmente, anunciavam a timidez da primavera daquele universo. Davam alguns sinais de presença os que escreviam não se percebe que tipo de poesia.
Apenas se esperava pelo som daquele baque alegre, seguido do outro baque, e de mais outro. Para que o fim, suasse ódio por mais outro início
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