A minha escrita é pequena. Entristece-me concluir que nem o mundo cabe numa frase de irritação que produzo.À falta de melhores argumentos, restrinjo-me às palavras de solidariedade com os princípios de luta que me educaram desde que conheço a luz do dia. Luto só mesmo para não desaparecer criativamente. SInto-me afogado. O titilante de criar, passou ao exaurido desejo de ter algo para dizer. Aquecer conceitos, é diferente de arrefecer ímpetos de mudança. Já fui refém da catadupa de coisas que me deixavam a ser pouco mais que uma coisa criada, rebuscada, e depois inovada. Se calhar foi ilusão. É possível que engano, esteja a escorrer nos micro-espaços que compõem os milhões de organismos vivos que eu já fiz brotar nos ecrãs de computador onde já escrevi. Mas sinto-me desanimado. O mundo não se fez para mudar. O mundo já nasceu mudado, e nós só preenchemos os espacinhos em branco que são os dias que nos restam para viver. Não sendo de outra forma, só me resta o silêncio.
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