era uma chuva que
escrevia a cores
as palavras do desejo
canoro,
e ela dúbia,
de mundo reprimido
debaixo dos pés,....
sentia sorverem-lhe a força
para ainda lamentar mais
o amor,
descreveu-se de forma
tragicamente redundante,
e a nuvem mais à mão
serviu para que escrever,
se tornasse o encontrar
de pessoas no deslizar
da maior perfídia que o tempo
deixava de comer para
matar ainda mais,...
2009/02/01
Mulher de prioridades indefinidas
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