Respira insultos,
Mulher dos campos de trigo...
Chovem moléstias,
no teu lenço de cambraia,
E tu olhas em frente...
Miras só o que pode ser,
Ceifeira da míngua de pão...
Tens filhos atarrachados à cama,
Marido na espiral do copo de trés...
Respira insultos,
Mulher 'amacacada'...
À noite acredita na escova,
Porque eu acredito em amanhãs,
que nunca cantaram...
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