...ainda sobre a mulher desbravada. Pôs ponto final no anseio de chegar ao Nirvana do possível e,...caminha. Sim, isso mesmo. Caminha o trilho de um lago conspurcado.
É um curso de água cinzento, que se auto-polvilhou com pedaços rasteiros de almas assassinadas. Passo após passo, indecisão atrás de sentimento, e o amor por este espaço cresce. A mulher desbravada não almeja mais nada que não o suave embalo de vozes metálicas.
Sussurros imperceptíveis, mas ao mesmo tempo estridentes. Retalhos de vidas que tombaram no abrupto, e há milhões de nanosegundos que lutam por uma evasão heróica.
....mais uma vez sobre o que move o ser que se rendeu à solidão autoimposta. Quem balança a pena, e fecha os olhos para ouvir a banda sonora da mulher desbravada, teme só conseguir visualizar o fim. Sentada num aglomerado de estacas milenares, a mulher desbravada pede o inevitável. Sossego, e um copo de ruminâncias de silêncio. Só vozes metálicas nadam em seu redor, procurando segurá-la ao vento que passa....
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