2008/02/13

Sem título (39)

Lua, rameira de calos nas mãos,
É a sindicalizar o frio de um bafo ordinário,
Que eu te vejo a girar a mala...

Ficas tão absorta na escuridão cónica,
E tratas por tu o mijo recozido do gato,
À espera de um ‘miau’ de barba por fazer...

Alarve, a brisa que te aquece,
Pede o impossível,
Em troca, sorris só o remanescente...

Fechas pálpebras de dor fosca,
Com a incerteza de um amanhã frio,
A acalentar frivolidades vulgares...

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