Escarrou um perceve,
A garganta suja do Almocreve,
Parido por uma mãe tinhosa,
De passagem pela Carpalhosa...
Recheado de pães mornos,
Aquecidos em velhos fornos,
Tresmalhava o avental,
Da moura quase intelectual...
Malvado a níveis técnicos,
Almocreve dos 'quês' hipotéticos,
Desgraçou a menina assoberbada,
Que almoçava quilos de rabada...
E o fim do mouro malandro,
Esvaiu-se em lamentos num calhandro,
Que o progenitor da petiz desonrada,
Assoberbou na criatura aluada...
2008/02/27
Almocreve
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