2025/06/30

A insinuação tranquila desse corpo,...

 És minha amiga,

A distância do teu olhar,

Saber que este é, como agora, um poema que se estenderá com certeza no tapete irregular da prosa,...


És minha amiga quando o sol se deita connosco,

Não inventas a noite,

 se ela sair deste lar abstrato que partilhamos,...


A insinuação tranquila desse corpo,

Pernas e mãos perdidas como amor numa tarde de fim de Verão,

És minha amiga há mais agoras do que o sempre pode comportar,...


E um coração,

O mesmo de ontem e que envelhece dentro do sempre que porfiamos como nosso,

Bate a compasso como o vento que traz este fim dos tempos,

Que se esconde na nossa ficção 

                                                                                     Tirado daqui

Sem comentários:

Enviar um comentário

Acha disto que....