És minha amiga,
A distância do teu olhar,
Saber que este é, como agora, um poema que se estenderá com certeza no tapete irregular da prosa,...
És minha amiga quando o sol se deita connosco,
Não inventas a noite,
se ela sair deste lar abstrato que partilhamos,...
A insinuação tranquila desse corpo,
Pernas e mãos perdidas como amor numa tarde de fim de Verão,
És minha amiga há mais agoras do que o sempre pode comportar,...
E um coração,
O mesmo de ontem e que envelhece dentro do sempre que porfiamos como nosso,
Bate a compasso como o vento que traz este fim dos tempos,
Que se esconde na nossa ficção
Tirado daqui
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