2025/06/11

Líquido purulento,...


                                                                          Tirado daqui

Restos de comida apodrecida,
Uma voz fina e desinteressante,
Liquido purulento que verte de uma ferida aberta,...

É só aquela noite que não se esperava,...

Nada mais há para ler e decifrar neste canto do mundo,
Os nomes desprendem-se da espessura das pessoas,
E o dia ascende na sombra condenada da madrugada,....

Não foi minha esta reflexão,
Foi de todos e de ninguém ao mesmo tempo,
E mesmo sem contar para a história,
Refletia-se muito sobre ela,....

E desta forma se dizia adeus,
Sobre os contornos irregulares da terra molhada

8 comentários:

  1. Tantas camadas neste poema… sombras, perda, abandono — e, ainda assim, uma lucidez que quase dói. As palavras ecoam como se viessem de um silêncio antigo, daqueles que nos fazem refletir mesmo sem querer. Tocante.

    Com carinho,
    Daniela Silva
    https://alma-leveblog.blogspot.com
    Convido-te a visitar o blog e partilhar este instante de alma leve.

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  2. Oh, so vast and yet sincere as we walk this way. Love the visual! May a light joy shine on you today..at least for a minute or two.

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  3. You do put the remains of the day in such a perspective. A reality check. Sometimes, we fall into a trap, tuning in just to tune everything out. All the best to your creativity!

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Acha disto que....