2023/08/03

Possessão

 


Olha o que faço com o teu crucifixo,

Raspo o sexo com ele,

A olhar para central park,

Num hotel perdido no silêncio da neve que cai lá fora,

Possuída por nojos sucessivos do tempo,

Contorço o desprezo pela luz,

Pelo som do amanhecer,...


Amaldiçoo vozes iludidas,

E assim finalmente os nossos lábios vão confundir-se com o sangue,

Este sangue impuro que me escorre das mãos, ...


Vê-me a raspar o sexo,

E que a tua vida recomece em dor

4 comentários:

  1. Profundo poema. Siempre hay que empezar de nuevo.

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  2. Bela poesia. Adorei!

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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