Agarrava-se ao que tinha,
Só havia aquilo,
Uma.estreita,
carcomida e já desnecessária bengala,
Ajudara-a nos últimos tempos de cidade,
A aguentar os anos a passarem,
A memória a dissolver-se como água em azeite,
A solidão a bater com cada vez mais frequência à porta,...
Para tudo estava lá,
Com a força provável de um placebo,
Mas não se importava,
Era o que sobrava para dar alguma luta a um mundo centipede,
E incontrolável
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarUn beso tanbien
EliminarGood post
ResponderEliminarBlog me : https://bilgidayi.blogspot.com/
Thank you.
EliminarSão as bengalas da vida que podem marcar os momentos de vivência e a hora da partida
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
.
Resumiu muito bem.
EliminarAbraço
Nessa luta, e com alguma ironia, já era trípode.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
:-)
EliminarAbraço Juvenal
Quando nos habituamos a uma muleta, custa-nos separar dela.
ResponderEliminarConcordo inteiramente, de novo
Eliminar:-)