2021/06/11

Inofensiva expressão do mal

 


O jornal aberto na página dos cinemas,

Era sempre com a nódoa de cerveja,

Ciclo com duas sessões quase de madrugada,

Fruiam conversas de pôr debaixo do braço,

Num sítio asfaltado pela vulgaridade,

Em que se falava da cor do céu sem que a terra alguma vez,

Tivesse sido percebida,...


Um pequeno som de esburacar subia pelas condutas de ar dos prédios,

E a novidade era sempre a mesma tinta esboroada que  das portas das casas saltava,...


É a inofensiva expressão do mal,

A envolver o planeta,

Sem que ele resista 

4 comentários:

  1. Respostas
    1. A vulgaridade dói todos os dias a quem não sabe lidar com ela
      Obrigado pela presença

      Eliminar
  2. O mal, a que todos procuramos fugir, mas nem sempre conseguimos.
    É urgente mascará-lo, pintando-o em tons de azul...
    Um abraço.

    ResponderEliminar

Acha disto que....

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