2019/08/19

De broa do

esperar por quê,
se o tempo não se
veste para sair daqui morto,
recordado como terra,
esperar sim,
mas na vanguarda
da decisão,
independente do vício,
dos lamentos
dos rios que vacilam
em pranto,
quando tudo na vida
 abana em seco
para o abismo,....

a meu ver nada,
se pinta a ocre
enquanto os olhos
 cegos se adaptam
ao sangue,
nada faz sentido
 ao esperar pela força,...

nada mais presente que o
passado de fome cantado


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