penso em escrita envaidecida,
sem poeiras,
abalada por tremores de
anuências sem rosto,
avales de indolentes de escritório
que até arrastam o
tempo,
só porque o tempo lhes
ensina versos com verve,....
a minha escrita envaidecida,
será minha se nos versos
assinalares os limites
por onde posso ir,
aquelas ruas em que já passámos
há muito tempo,
e onde o tempo ficou refém
de velhos anónimos,
acalmados pelo sorver que
a morte tira dos ossos,
e cospe de volta nas esquinas
que o tempo vai glosando,....
a minha escrita envaidecida,
sinto,
vai acabar quando tu e eu
nos esforçarmos pelo fim
possível para um desejo,
embrutecido
sem poeiras,
abalada por tremores de
anuências sem rosto,
avales de indolentes de escritório
que até arrastam o
tempo,
só porque o tempo lhes
ensina versos com verve,....
a minha escrita envaidecida,
será minha se nos versos
assinalares os limites
por onde posso ir,
aquelas ruas em que já passámos
há muito tempo,
e onde o tempo ficou refém
de velhos anónimos,
acalmados pelo sorver que
a morte tira dos ossos,
e cospe de volta nas esquinas
que o tempo vai glosando,....
a minha escrita envaidecida,
sinto,
vai acabar quando tu e eu
nos esforçarmos pelo fim
possível para um desejo,
embrutecido
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