escuta esta parábola perfeita,
o som não tem sexo,
as vezes em que
o presente se repete
são nulas,
e tudo se afunda num futuro sem oralidade,....
as roupas emudecem até
a nudez ser intrínseca a ti,
a mim,
a todos quantos fazem
da voz os lábios do amor,...
e repetindo a paz,
subindo todas as escadas
que existirem até uma
eternidade anoitecida,
sem dia,
e sem o fogo fátuo
da infância imutável,....
de parábola
os sonhos podem
ter tudo,
mas de sonho as
fantasias não têm nada,
nem sequer a frase solta do distinto,...
só mesmo mais uma vez
a litania dos demónios engaiolados,
tudo será perfeito quando acabar
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