2019/02/07

Até ao limite da transparência

de todas as coisas a que mais gostava de levar eram livros inúteis,
a poda de árvores que nunca tive,
arredondar conversas com surdos,
ou até o meu preferido,
falar de sexo com devotos de castidade,.. .

imoressionava-me descer até ao limite
da inconsequência humana,
devorava todos estes livros pois,
ao mesmo tempo que o fazia em longas viagens de comboio,
não queria saber de disputas com o meu lado racional,.
amante da práxis,
e efusivo quando me encontrava do lado certo do sono,
protegido das depressões de ocasião dos pobres de espírito,...

reduzi-me ao género que todos os dias não tem género,
só amor ao próximo mudo e sem escrita


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