2018/11/14

Só tu me consegues ler

Inatingível 2018 em novo 'crossover' com o blogue 'Páginas Partilhadas'

Não faço os cês suficientemente redondos, eu sei. Os meus emes parecem dois arcos do triunfo prestes a ruir, numa Paris dos adeus e nunca dos encontros . Aprendi a escrever tarde. Antes só respirava para poder partilhar o meu nome, as razões do meu choro, e uma ou outra coisa menos insolvente. Evoluí para os poemas sem sentido. Simples, insonsos, e que normalmente acabavam em longos entardeceres, sem frases sequer para se perceber o que pensavam os intervenientes.
Houve um tempo em que só me preocupei com o real. Os pobres e o transpirar inclusivo do medo nas páginas brancas. Os ricos que levavam a nem querer ter páginas. E os remediados, dos quais já nem me lembro.
Hoje, se calhar, só tu mesmo me sabes ler. Não quero escrever mais do que o necessário. Acho que sou um auto-didata do descritivo. Com longas impressões das coisas que vamos, ocasionalmente, vivendo juntos. E se calhar estou bem assim. 
Ainda aguardo pelo primeiro leitor....


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