2018/11/16

Mãos desfeitas

todavia as mãos desfeitas,
vidas arrastadas atrás de um momento
encovado na morte,
com um rosto que se esvai,
alocado ao sono dos dias engarrafados,
com água podre,
e choros ao fundo de todas as ruas
que já se desfiou,....

as parcelas inauditas das somas
dos risos,
dos segundos despercebidos,
arrumados em cantos
desconhecidos do viver,...

ainda as mãos desfeitas,
preso à lamúria de noites
insuficientes,
ressurjo adormecido nas
frases longas de
um amor inaudito


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