Deixaste o fado na loiça suja do dia,
Era um marialva cheio de restos de caldo Verde,
Com uns labios pintados,
Muito sumidos,
De tinto de todos os dias,..
Lembro-me de ver o tempo a escapar pelos dedos daquela brincadeira,
E pensar nos calos das maos de Lisboa a pedir descanso,
Indignada mas conformada em mais um entardecer que conta para a morte ....
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