2011/08/30

Texto #91

Amanheceram-se assim várias coisas, em desabrochar de céus azulados. Era um carro que conduzido pelo frustrado da terra tentava não morrer a meio da subida. Pela berma da mesma estrada, procurava-se qualquer coisa pelas pernas de uma velhota desgastada.E cá em baixo, dois petizes com cabelo desgrenhado mas olhos felizes como o desterro nos sonhos, chutavam uma bola em carcaça, insultando-se carinhosamente.
Apetece descrever tudo isto, mas ao mesmo tempo o silêncio, a cruel brutalidade do não dizer nada, talvez fosse a melhor forma de cativar atenções.De dizer às pessoas leiam isto, porque os  sonhos são qualquer coisa que se assemelha ao som que se solta assim. E parecia ser isso que por aqui se respirava.

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