2010/01/21

Som



 

Defendo-me, no som. Ao silêncio, chovem-me arrependimentos desfeitos do que julguei perfeito de considerar, mas ineficaz de fazer. Sentir-me-ia ao sol quando o tempo quisesse de mim qualquer coisa de menos escrito nas nuvens. Associo-me às ondas calmas do ruído, quando assim me sinto. Pronto para embalar considerandos de que vale a pena mudar a nossa inconsistência. Os nossos bem-estares serem postos em causa assim do nada, e com sabor de primavera. Inscrevo-me no posto avançado dos que mexem com o ribombar dos dias.....