Reunia os documentos. Descobria-se em cada grão translúcido de pó que testamentos cuspiam. Sentia o mundo a fugir debaixo dos pés, quando na esquina do atlas da sociedade recôndita deste universo, descobria que tudo isto um dia vai acabar. Pensava por uma cabeça que se encontrava a cada momento sozinha, por opção. Desnorteados os momentos de desvio desta realidade que abria olhos ao sufoco dos segundos. Precisava de reforço de sentimentos. Urgiam os acenos de calma multicolor que prezava como garante de sobrevivência. Se o desespero tivesse forma, seriam as gotas de chuva que guarda em precioso exclusivo, com medo da selvajaria descontrolada da rotina meliante.
2009/07/09
Alfarrabista
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