propuseram-me um poema
de meios termos,
tinha de ter uma senhora
impoluta,
a roer ossos imberbes,
um homem moribundo,
apreciador de rock
psicadélico,
e uma criança,
sim,...
uma criança banal,
destruída pelo
definido coalhar dos
dias que se diluem em
copos de água insatisfeitos,...
um poema agressivo,
virtualmente insatisfeito,
e ao mesmo tempo perene e que
deixasse marcas,...
respondi presente,
e escrevi não,
nunca me decifrei assim
porque a minha vida são
menos tristezas,
e mais concepções
erradas de felicidade...
2009/07/04
Anotar a forma errada de escrever algo certo
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