2008/06/05

Alô-Alô


Novecentas e vinte formas de te explicar que o mundo acaba na curva da estrada secundária onde morreste. Se falhou a epifania quando a mesma era devida, que ela te sirva agora de bálsamo reestruturante.
Alma desestruturada, com laivos de aparição incongruente. Que morreu na curva que a inconsequência lhe estendeu.
Te estendeu.
E quando falhou, restou de ti um espectro que se ergueu etéreo nas nuvens.
Hoje, submetida ao ontem, vejo-te plantada aos pés do céu desagregador.

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