2021/02/18

Oração sem nome

 


Foi,

Eu esqueci-me de que havia limites,

Mais soluções do que hipóteses no alavancar de uma intriga,... 


Tanta e tanta coisa por explicar se aqui optarmos por continuar em descrédito,

Cientes de que o tempo não se suja só com a sofreguidão,

Mas também com os velhos registos de uma conversa por terminar,...


De cantar aos gritos sempre que falar por cima da voz falha,

E ficar aqui,

Se torna sem rodeios uma oração sem nome,

Na religião maldita dos inocentes de coerência 

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Depende do que se pense e faça
      Os limite somos nós que os colocamos
      Obrigado pela presença

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  2. Um poema profundo, para ler e reler.
    Excelente.
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    Respostas
    1. Muito obrigado, Jaime.
      Feliz por contar de novo com a sua visita e comentário
      :-)

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  3. Reli, reli palavras a palavra, quase a soletrar cada sílaba e ainda não saí do estado surpresa, estupefação e espanto. Sinceramente, não sei se isso é bom ou mau.
    Diga-me o Miguel.
    :-)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu encaixo se for bom, ou mau.
      Eu acho que deve ser bom. Mas não sei
      :-)

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Acha disto que....

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