2018/08/03

Trans

o amor ainda
mora aqui,
chama-se José
e trabalha à noite
a fabricar sonhos na rua,
lambuza os deves e
os haveres das pessoas,
e chama-as de todas
as declinações do
verbo querer que lhe
cabem nas dobras
da pele,...

veste o brilho gasto,
escondido nas
caixinhas de madeira
mofa e desnecessária
de que se faz o seu envelhecer,...

e para dormir passa o
lavar de pés da
rotina no rosto,
e imagina-se uma
princesa sem reino,
sem Principe,
até sem a frase
mágica da felicidade,
mas com a ilusão de
todos os améns
perdidos juntos
na redenção,...

o amor ainda
mora aqui,
chama-se José e
há-de morrer mulher


4 comentários:

Acha disto que....

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