2011/12/31

Último post de 2011 (O quarto esférico do fim)

Sentava-me muito quietinho em cima de uma cadeira mínima. Os pés daquele rebordo de boneca eram trémulos, e estavam assentes como que por incerteza no chão de azulejo na sala onde havia nascido, 40 e tal anos antes. Gostava de me apresentar, nestes preparos, como o anfitrião dos receios das pessoas. Não que o desejasse. Até me achava boa pessoa. Com desejos ocasionais por chocolate, e a incerteza que isso dá em termos de contacto produtivo com um semelhante. Mas atraía o receio...

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