Serias mau, no intervalo das plumas da bondade. E o tempo, condescendente, actuava no silêncio das tuas indecisões. Pessoa irreflectida, chamavas-te. Acordavas assim, pleno de querer tudo, sabendo que conseguirás o nada só por respirar. Ninguém te chamava qualquer coisa. Personalizado, eras pouco. Mas resistias. Ansioliticamente escalpelizado ao pormenor nos minutos de vigília de cada noite, adormecias com o dia. E embalavas nas golfadas de suor com que lá fora o mundo girava, e o teu ser se afundava.
Indeciso, somos aquilo que queres que sejamos. Espectadores, que assinam em branco no ar que diligentemente poluis com conceitos estéreis de evolução....
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Acha disto que....