2021/08/08

Escondido de pé


 Com esta solidão medida a punho,

Pouco ou muito se fazia,

Anulada a sorte,

Refeito o desejo,

Vestiam-se de carmim os vetustos díspares da praça pública,...


Escondido de pé,

Anel de luz no dedo maior de uma mão de monstro,

Servia para mapas sem rosto da apreensão,

Sem escala à memória de mim nos dias de ontem,

Tudo somado eram inutilidades sem definição 

4 comentários:

  1. Solidão não casa com o refazer do desejo, isso é sofrimento.

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  2. Se alguém, por bem, houver de se esconder, que seja de pé, gigante, bem à vista, e não encolhido, tolhido de sombras alheias.

    Boa semana!

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    Respostas
    1. Um verdadeiro comentário poético
      🙂
      Obrigado pela presença

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Acha disto que....

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