perguntavas-me,
enquanto eu ainda era
um apóstrofo da tua retórica,
se escrever ainda pintava os nossos
sonos,
se era a noite a caixa de aguarelas,
que nos resplandecia sorrisos,
quando de mão dada enfrentávamos
o monstro,
sem voz,
de cada manhã,...
nunca respondi,
percebias pelo silêncio comprometido,
coisa de Pessoa sem óculos,
que não sabia,....
ao menos,
como nota de rodapé de mim
mesmo,
ainda olho os tampos das mesas
dos cafés à chuva,
em busca da resposta
enquanto eu ainda era
um apóstrofo da tua retórica,
se escrever ainda pintava os nossos
sonos,
se era a noite a caixa de aguarelas,
que nos resplandecia sorrisos,
quando de mão dada enfrentávamos
o monstro,
sem voz,
de cada manhã,...
nunca respondi,
percebias pelo silêncio comprometido,
coisa de Pessoa sem óculos,
que não sabia,....
ao menos,
como nota de rodapé de mim
mesmo,
ainda olho os tampos das mesas
dos cafés à chuva,
em busca da resposta
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