2018/09/06

era tão pouco corpo

e era tão pouco corpo,
só quanto coubesse nesta mão 
de solidão sem dedos,
e com uma alma a 
querer-se velha,
jogada ao pontapé
rua abaixo,...

era tão pouca 
vontade de céu,
de quereres aquela cama
sem retalhos,
cosmológica no sentido 
de pele do termo,...

éramos nós,
eu e tu,
tão pouco argumento de querer a juventude
engavetada quando o amor abraça
a vontade de solidão,...

era tão pouco corpo,
que sem um corpo
para ter vida,
resta um livro de choro,
para o sono 
sem olhos 
de estar ao vento



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