Calçada a morte nos pés soltos
De quem passava,
Aquela era a rua que vencia o tempo com a força do segundo repetido,
Das coisas desnecessárias deixadas para trás porque nem
Contavam,...
Onde a chuva batia sempre mais vezes que o preciso,
Com um sol mal desenhado a acalentar esperanças que ninguém percebia,
E o dono eram todos os donos sem dono,
Porque livres com o desconhecimento doce das vidas sem propósito,...
E foi com os tais pés de morte que a morte apareceu,
Tomou as chaves do passar do tempo daquele lugar e fechou-o,
Resta qualquer coisa depois de ler este último testamento poético e sem sentido....
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