Mas o poema recortado nas pontas para caber no papel que quiseste para ele,
Com as luas sujas e de luz refratária de que sempre falaste,...
E o povo sujo de imundície perfumada observando as com os olhos habituais de sonhos que nascem mortos,...
Ao fundo os sobreiros filhos bastardos e nus da terra mãe,
Olhavam sem ser olhados o que não era mais que uma birra do tempo velho,..
E o amor desenhado no menino e na menina aleijados pela pobreza,
Que desenhavam no céu de toalha estrelada posta uma mesa farta que só imaginavam,...
Terminado como começou,
Dou-te este poema de beber,
Se o quiseres multiplica-o pelo que o passar do tempo te trouxer ao acordar ...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....