2011/02/11
Sem título (12)
Eu,
o de restos precisos eu,
a mais perfeita essência
de nunca querer pintar desejos,
eu,
subtraído ao vento que
derruba as crostas de
sofrimento de uma cara feia,
nem resto eu para
o que ficar,
desejado,
infinitamente preso ao segundo
que mais tarda em desembaraçar-se
de séculos que não partem inteiros,
eu,
aqui me sobro partido nos
bocados que se quiser......
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