2010/10/21

Semanticamente mal escrito e derivado de nada ter para dizer no momento....


Amanhecia, e Cristo pensava como remediar o mal dos homens sem que o mundo pudesse tombar, e esvaziar-se nas contradições irremediáveis em que parecia negar-se a si próprio. Acordou os apóstolos, um por um, beijou a testa suada dos que já considerava seus filhos, e fê-los sentar-se em semi-círculo. Queria recriar a noite nublada e desprovida de estrelas em que veio ao mundo. De pé, com as mãos fechadas em concha atrás das costas, e no mais puro dos silêncios, tentava escutar a respiração do tempo que passava. O céu abriu-se então a meio, e da mão que descendeu, uma encenação da morte da raça humana abriu-se em esplendor, e sobrevoou a reunião de desesperados que parecia suster o peso do planeta. Deu a cada um dos acocorados a respectiva função. A um pintar o destino das crianças. A outro, suspirar apenas pelas mortes anónimas que pareciam polvilhar os segundos que tardavam em passar. Assim sucessivamente, até que a Cristo nada foi atribuído. Simplesmente rezar para que todas as missões destinadas aos apóstolos continuassem a ser cumpridas em solo português, e assim decorressem sem sobressaltos.

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