na mão da fome mãe
o pequeno insofismável
crédito de quem o fez
chora,
pede colo do natural
enlevo da vida,
o carinho sem choros
colados ao rosto,
e a mão consola-lhe
a paz,
diz-lhe nada temas
fruto de constantes
guerras inconclusivas,
porque tu és o bom
do choro de todas
as terras deste universo,
de ti se fazem as faces
escuras e brancas,
amarelecidas pela dona
da morte e avermelhadas com os risos escritos nas
obras dos génios,
de ti florirão no perto
muitos poemas deste momento,
sem momentos a mais
a cena acaba com recortes do país que é
a madrasta dona destes
lamentos sem cor.....
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