Acabei de ler um génio, e apetecia-me tanto aquelas pequenas coisas que transpiram nos cantos das ideias difusas que sempre me inundam nestes momentos. Não sou para já nada. Escrevo ao desbarato em rebordos do tempo, e sinto-me pouco mais que o espaço que já ocupei com divagações que espero ainda vir a escrever. Do génio dissecado ficaram as variações uníssonas de que as melhores ideias estão em desvarios. No 'até que a morte me leve' da velhinha que só recordamos. No 'sabe bem matarmo-nos aos poucos' do bêbedo maluco que de vez em quando ainda acizenta os nossos sonhos. E perco-me tanto no que não consigo alcançar destas certezas indissociáveis da incerteza de viver. Nunca me perguntaram se vivo para escrever, ou sequer se a minha vida tem linhas tortas que já alguma vez se tocaram. A minha folha branca enegrece com a influência sórdida de querer que rebente em sonhos multicolores. E aqui me acho querendo ser génio em pouco menos que duas dedadas de rotinas repetidas....
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